Versos vazios

Parou de bater
Tum-tum, tum-tum, tum-tum, tum (.)
Nem som, nem dor, nem gesto, nem certo ou errado
Parou de bater, e monocromático
Tudo, tudo monocromático
Dentro de mim, nem mais o eco
Silêncio pleno, plenamente
Internamente morto
Externamente seja o que for
Porque parou de bater
- e não há onomatopéia -

Um comentário:

Alaana! disse...

Adorei, o último verso perfeito