Não sei fazer poesia
Nem pretendo continuar arriscando
Vai ver, não sou tão metafórico assim
Vai ver, sou péssimo em me construir assim.
Vai ver, sou péssimo em me construir assim.
Planejei hoje escrever sobre o céu
Inspiração de janela de banheiro
Quando não fazia sol e nem chovia
Inspiração de janela de banheiro
Quando não fazia sol e nem chovia
E o céu se extendia plácido, quase estúpido
Mas versos nunca podem ser planejados
Devem nascer brutos, e eternosMas versos nunca podem ser planejados
Como pedras que te sorriem na rua.
Então o céu já não era cinza,
E o céu estava prateado,
E o céu estava prateado,
E eu também.
6 comentários:
Oi, Cristiano. Obrigada pela visita e pelo comentário à minha poesia, fico realmente grata. E vc, hein? Fazendo poesia aqui tbm, cuidadosamente construída, sem rimas, breve... bem de um jeito que me agrada ;)
Não deixe essa ser a última "composição"...
[rs]
Beijos
>>Dani
Cristiano adorei, bem diferente do que você já fez... De repente me deu uma vontade de visitar teu blog, vou dar uma sumidinha por uns dias, tô começando a escrever (pra um livro), rs... me deseja boa sorte. Beijos...
Céu de nuvens pratas,
Ingrato, ás vezes me sinto.
Por perder-me em detalhes ínfimos. Esqucendo de ver a beleza do teu espaço.
Por reclamar de insufciente tempo. E mesmo em espaço vão
Viver coberto de tamanha amplidão.
Não resisti..rs
Beijos meu.
Não permita que seja sua última poesia. Mão assim, não dessa vez. :)
Poesia a gente não faz, como já me disseram, poesias é quando a alma transborda e foi isso que aconteceu contigo.
Muito bom.
Abraços!
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