O céu prateado e a última composição











Não sei fazer poesia
Nem pretendo continuar arriscando
Vai ver, não sou tão metafórico assim
Vai ver, sou péssimo em me construir assim.
Planejei hoje escrever sobre o céu
Inspiração de janela de banheiro
Quando não fazia sol e nem chovia
E o céu se extendia plácido, quase estúpido
Mas versos nunca podem ser planejados
Devem nascer brutos, e eternos
Como pedras que te sorriem na rua.
Então o céu já não era cinza,
E o céu estava prateado,
E o céu estava prateado,
E eu também.

6 comentários:

Rafaelle Benevides disse...

Oi, Cristiano. Obrigada pela visita e pelo comentário à minha poesia, fico realmente grata. E vc, hein? Fazendo poesia aqui tbm, cuidadosamente construída, sem rimas, breve... bem de um jeito que me agrada ;)

Danny disse...

Não deixe essa ser a última "composição"...
[rs]

Beijos

>>Dani

Nini C . disse...

Cristiano adorei, bem diferente do que você já fez... De repente me deu uma vontade de visitar teu blog, vou dar uma sumidinha por uns dias, tô começando a escrever (pra um livro), rs... me deseja boa sorte. Beijos...

Fátima disse...

Céu de nuvens pratas,
Ingrato, ás vezes me sinto.
Por perder-me em detalhes ínfimos. Esqucendo de ver a beleza do teu espaço.
Por reclamar de insufciente tempo. E mesmo em espaço vão
Viver coberto de tamanha amplidão.

Não resisti..rs

Beijos meu.

Renan Praciano disse...

Não permita que seja sua última poesia. Mão assim, não dessa vez. :)

Rodolpho Padovani disse...

Poesia a gente não faz, como já me disseram, poesias é quando a alma transborda e foi isso que aconteceu contigo.
Muito bom.

Abraços!